sexta-feira, 19 de junho de 2009

CISTI 2009

No dia 17 de Junho foi apresentado na 4ª Conferencia Iberica de Sistemas e Tecnologias de Informação a Comunicação " A inflencia do espaço na criação de espaços de aprendizagem de alta qualidade"

Esta apresentação obteve o 1º lugar no Doctoral Consortium

Apresentação

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Learning Space


Learning space

From: lmbg, 6 days ago





Paper presented at ED-Media 08, Viena, Austria. July 2008.


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segunda-feira, 14 de julho de 2008

ED-MEDIA 2008

Participação na conferencia World Conference on Educational Multimedia Hypermedia & Telecommunications

Junho 30 -Julho 4 2008; Vienna, Austria

terça-feira, 18 de março de 2008

Alunos 2.0

Estamos perante uma nova geração de alunos onde a tecnologia assume um papel fundamental nas suas vidas.

Estes coexistem num ambiente onde obtém respostas instantâneas na Internet, onde podem comunicar de uma forma rápida, móvel e em qualquer lugar.

As escolas e mais em particular as Universidades, tem que acompanhar estas evoluções. Estas tem que pensar como vão preparar estes novos alunos para os novos mercados de trabalho.

Estas mudanças não devem só acontecer por parte das universidades e escolas , os pais e a própria sociedade tem que criar mecanismos para potencial estes novos conhecimentos e oportunidades.

Nos últimos 10 anos assistimos, por parte das Universidades uma grande preocupação em comprar computadores em instalar redes e plataformas de e-learning de forma a responder as novas realidades exigidas pelos novos alunos. Mas as melhorias não são muito significativas.

Tal como diz Hannah Green e Celia Hannon no seu livro “Education for a digital Generation” as escolas tem que ouvir as necessidades dos utilizadores para que os processos de transformação de todas as estruturas envolvidas sejam feitas de acordo com estas necessidades.


Normalmente quando se inicia um processo de transformação os principais intervenientes não são consultados, depois, acontece que os principais interesses e expectativas dos estudantes ficam muito á quem dos resultados pretendidos.


É fundamental que a nova era digital, e tudo o que isso acarreta seja reconhecida e que seja utilizada por parte das universidades para gerar conhecimento.


Um dado podemos dar como certo, os nossos estudante, já conhecem e coexistem com esses ambientes, e utilizam-nos de forma frequente. Devem ser encontradas formas de gerar conhecimento que vão de encontro com o que os estudantes fazem no seu dia a dia promovendo desta forma habilidades e novas configurações de trabalho.


As novas gerações irão reinventar o espaço de aprendizagem e a própria sociedade onde vivem. Os nossos estudantes são capazes de fazer coisas que os estudantes de á 10 anos atrás nem sequer imaginavam. Com a tecnologia a ficar cada vez mais barata tanto a nível de software como de hardware, e cada vez mais sofisticada e fácil de usar, praticamente a totalidade dos nossos alunos terá acesso a estas funcionalidade, repare-se na quantidade de computadores portáteis que os alunos tem e que utilizam no seu dia a dia mesmo dentro da sala de aula.

Normalmente quem tem o poder de decisão, tanto político como os professores, vêem o mundo de perspectivas diferente do que os novos alunos.


Estes já não conseguem viver sem respostas rápidas e comunicações instantâneas possibilitadas pela Internet e por dispositivos moveis. Existe portanto uma lacuna muito grande entre a realidade e o mundo digital onde os nossos estudantes estão inseridos.


Numa sociedade baseada no conhecimento como a que vivemos é fundamental que preparemos os novos alunos para esta nova realidade, se falharmos esta preparação podemos comprometer as gerações futuras de trabalho.

As instituições de ensino superior tem aqui um papel fundamental nesta nova realidade onde será fundamental compreender as varias opções e adapta-las as novas exigências dos alunos digitais.

As escolas necessitam de estar cientes das opções e compreender e implementar políticas de forma a procurar mudanças e oportunidades de desenvolvimento das novas capacidades dos alunos 2.0






quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

A universidade na nova era.

O espaço como elemento diferenciado


A actividade principal das universidades é a aprendizagem, normalmente este processo ocorre dentro de uma sala de aula (formal learning), outras vezes resulta das interacções entre os indivíduos (informal learning) . Os espaços de aprendizagem são o reflexo de um povo e da sua evolução. Logo os espaços projectados á 20 ou 30 anos atrás não correspondem às expectativas dos novos estudantes.
Os estudantes dos nossos dias têm elevadas ligações sociais, com os amigos com a família, etc. Essas ligações são hoje em dia feitas na maioria das vezes recorrendo a acessos “on-line”, seja através de mensagens instantâneas, telefones portáteis, ou vídeo. Estas poderão ser feitas em qualquer lugar e a qualquer hora. O mito do medo da tecnologia não passa de isso mesmo, os novos estudantes, coexistem em ambientes onde a utilização de telefones móveis, câmaras fotográficas digitais, leitores de MP3, fazem parte do dia-a-dia de qualquer um deles.
Outra característica que tem impacto no espaço, tem a ver com o tempo que os estudantes dispõem, ou seja, a grande maioria dos estudantes de hoje trabalha em part-time, logo novas questões podem ser colocadas.
Como é que os espaços de aprendizagem podem trazer estudantes, e facilitar o processo de ensino?
Perceber o espaço das universidades é um importante elemento para compreender a forma como estas trabalham, não só no que diz respeito á forma como se ensina e se aprende mas também como todo o espaço envolvente deve ser pensado.
Os espaços sejam eles físicos ou virtuais têm impacto no ensino e só por si são agentes de mudança. O espaço físico ou virtual tem impacto no ensino, pode ser um meio de juntar uma população, pode ser um incentivo á exploração, á colaboração e á discussão. (Oblinger,2007)

A construção de um campus ou de um edifício deve ser pensado de acordo com os espaços sociais de aprendizagem, providenciando o bem-estar a flexibilidade o conforto e o suporte tecnológico. Tal como diz Wiliam M. Michell (Michell,2003) se tiver wirless numa arvore, não necessito de estar na sala de aula. Os espaços exteriores, cafés, residências e halls todos necessitam de ser repensados de forma a pensar de como poderão dar suporte á aprendizagem.
O que se sabia acerca da forma como as pessoas aprendiam e retiam a informação vai ser alterado com a adopção dos novos espaços de ensino e aprendizagem. Uma simples conversa causal pode potenciar um elevado grau de aprendizagem, aliado a este facto o ensino baseado na discussão e reflexão dos temas da aprendizagem, e de se puder responder e dar apoio a alguém com necessidade em qualquer lugar e a qualquer hora, poder interligar um grande variedade de actividades como por exemplo escrever, procurar e processar informação em simultâneo ao mesmo tempo que se trabalha num projecto.
As mudanças tecnológicas afectam a forma como se ensina e se aprende, assim como a forma onde esta pode ocorrer. As implicações no design de espaços de aprendizagem parece estar limitado pela crescente evolução da tecnologia, todavia a flexibilidade no espaço de aprendizagem deve ser uma prioridade.
O crescimento rápido da tecnologia, o aparecimento vulgarizado dos laptops, PCs portáteis / tablet PCs, com ligações Wireless, significa que cada vez mais é importante repensar os espaços de forma a permitir estas evoluções, de uma forma rápida e cómoda.
Os estudantes de hoje satisfazem a sua enorme curiosidade por si próprios, desta forma, as salas de aula ou estúdios de aprendizagem devem permitir que todo o trabalho que seja nele realizado deva ser feito de forma pública, onde todos os estudantes tenham acesso ao trabalho uns dos outros. Potenciando desta forma o debate de ideias e a partilha de informação e o trabalho em equipa.
Os estudantes “digitais” querem criar e aprender ao mesmo tempo, logo temos de potenciar este tipo de atitudes, não só o espaço tem de estar adaptado a esta nova realidade como nos docentes temos de aprender para ensinarmos alunos digitais.
Por isso é importante que se analise a forma como estes aprendem, a forma como estes gostam de aprender e a como resolvem problemas. Num mundo em constante evolução onde estamos sozinhos numa imensidão complexa de informação onde temos de pensar, agir, inferir e decidir rapidamente, se falharmos temos de tentar novamente e novamente de forma contínua onde a tomada de decisões de forma contínua em condições de incerteza é uma realidade.
Os nossos alunos tem de estar preparados para dar resposta a este tipo de organizações onde a partilha da informação o acesso rápido á informação e o tratamento dessa mesma informação seja um processo simples e para o qual eles estão preparados, portanto é importante que estas praticas sejam empregues no ambiente académico e na forma como estes aprendem.
As tecnologias de comunicação e informação mudarão o modo como fazíamos as coisas e como vivemos no nosso dia-a-dia. Será muito difícil encontrar uma área onde as tecnologias de informação e comunicação não estejam presentes. Qualquer processo de análise, investigação e disseminação de conhecimento passa inevitavelmente pala adopção de tecnologias de informação. Recuperar informação torna-se a função principal das TI, os estudantes consideram a Internet não uma biblioteca mas sim um universo de informação dos quais fazem parte. Logicamente isso acarreta impactos na forma como os espaços de ensino e aprendizagem devem ser repensados e desenhados. A tecnologia fornece capacidades únicas de aprendizagem ela altera os espaços de ensino e aprendizagem.
Design é um processo não um produto. Logo é necessário envolver todas as partes interessadas, em particular os alunos.
As universidades estão a perder oportunidades únicas no que diz respeito á organização do espaço, novos espaços devem ser pensados tendo em conta factores essenciais. A universidade deve ser pensada como um espaço para a comunidade, onde factores como a universidade na cidade, o campus, os espaços individuais e ao espaços de aprendizagem, o tipo de edifícios, etc. Todas estas categorias de espaço, podem de diferentes maneiras, ser criadas e pensadas como espaços de aprendizagem.
Se considerarmos que um espaço de aprendizagem é um espaço, onde a aprendizagem possa ocorrer, então o leque de opções disponíveis pode ser muito amplo.
Segundo vários autores um campus universitário, corresponde a área onde a universidade está fisicamente instalada, mas como já fizemos referência os espaços de aprendizagem do futuro, podem ser encontrados em espaços culturais, centros comerciais, espaços de trabalho, entre outros, tirando partido da tecnologia.

“The Learning Spaces of the future will be found in workplaces, shopping centers, cultural venues and so on, taking advantage of advances in ICT” … (Harrison and Dugdale, 2004).

Os edifícios universitários são desta forma importantes uma vez que o ser humano de uma forma geral tem em mente que a universidade é um local importante, onde se aprende se ensina (seja ensino profissional, técnico, ou cientifico), onde se pesquisa, e onde se prestam serviços á sociedade. Desta forma as universidades não podem ser vistas como edifícios independentes mas sim como alavanca para o desenvolvimento de uma região de uma sociedade.
As sociedades avançadas instalaram processos estruturados de transformação que nos forçam a encarar a inovação como a única resposta para sobreviver economicamente no quadro de uma concorrência forte e alargada (João Carraça, COTEC Portugal, 2004). Desta forma é fundamental que as universidades acompanhem estas inovações onde o ensino tradicional dará lugar a um novo tipo de ensino onde é necessário repensar os espaços físicos e a forma como se ensina.

- Desafiar o tradicional repensando novos espaços de aprendizagem.