Estamos perante uma nova geração de alunos onde a tecnologia assume um papel fundamental nas suas vidas.
Estes coexistem num ambiente onde obtém respostas instantâneas na Internet, onde podem comunicar de uma forma rápida, móvel e em qualquer lugar.
As escolas e mais em particular as Universidades, tem que acompanhar estas evoluções. Estas tem que pensar como vão preparar estes novos alunos para os novos mercados de trabalho.
Estas mudanças não devem só acontecer por parte das universidades e escolas , os pais e a própria sociedade tem que criar mecanismos para potencial estes novos conhecimentos e oportunidades.
Nos últimos 10 anos assistimos, por parte das Universidades uma grande preocupação em comprar computadores em instalar redes e plataformas de e-learning de forma a responder as novas realidades exigidas pelos novos alunos. Mas as melhorias não são muito significativas.
Tal como diz Hannah Green e Celia Hannon no seu livro “Education for a digital Generation” as escolas tem que ouvir as necessidades dos utilizadores para que os processos de transformação de todas as estruturas envolvidas sejam feitas de acordo com estas necessidades.
Normalmente quando se inicia um processo de transformação os principais intervenientes não são consultados, depois, acontece que os principais interesses e expectativas dos estudantes ficam muito á quem dos resultados pretendidos.
É fundamental que a nova era digital, e tudo o que isso acarreta seja reconhecida e que seja utilizada por parte das universidades para gerar conhecimento.
Um dado podemos dar como certo, os nossos estudante, já conhecem e coexistem com esses ambientes, e utilizam-nos de forma frequente. Devem ser encontradas formas de gerar conhecimento que vão de encontro com o que os estudantes fazem no seu dia a dia promovendo desta forma habilidades e novas configurações de trabalho.
As novas gerações irão reinventar o espaço de aprendizagem e a própria sociedade onde vivem. Os nossos estudantes são capazes de fazer coisas que os estudantes de á 10 anos atrás nem sequer imaginavam. Com a tecnologia a ficar cada vez mais barata tanto a nível de software como de hardware, e cada vez mais sofisticada e fácil de usar, praticamente a totalidade dos nossos alunos terá acesso a estas funcionalidade, repare-se na quantidade de computadores portáteis que os alunos tem e que utilizam no seu dia a dia mesmo dentro da sala de aula.
Normalmente quem tem o poder de decisão, tanto político como os professores, vêem o mundo de perspectivas diferente do que os novos alunos.
Estes já não conseguem viver sem respostas rápidas e comunicações instantâneas possibilitadas pela Internet e por dispositivos moveis. Existe portanto uma lacuna muito grande entre a realidade e o mundo digital onde os nossos estudantes estão inseridos.
As instituições de ensino superior tem aqui um papel fundamental nesta nova realidade onde será fundamental compreender as varias opções e adapta-las as novas exigências dos alunos digitais.
As escolas necessitam de estar cientes das opções e compreender e implementar políticas de forma a procurar mudanças e oportunidades de desenvolvimento das novas capacidades dos alunos 2.0
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